"Oficina de Bonecas: resgatando valores, incentivando a amizade, desenvolvendo a EDUCAÇÃO"...

BONECAS DE PANO!

"Para transformar a escola num espaço onde a cultura local possa dialogar com os currículos escolares, é importante reconhecermos que as experiências educacionais se desenvolvem dentro e fora das escolas, a partir da bagagem de conhecimento já trazida pelos alunos".

Neste intuito, o programa A.A.B.B. Comunidade - SMEC propõe nesta oficina, uma metodologia de trabalho capaz de desenvolver a integração entre as educandas que participam das atividades diárias, as quais são pertencentes de escolas e bairros diferentes. Mas essa realidade não altera os objetivos propostos, pois esta ação é um instrumento sensível de produção de conhecimento e cultura, pois considera a diversidade dos saberes que compõem a realidade social brasileira, a única capaz de transformar, construir e acrescentar na vida de cada uma. Sendo assim, essa metodologia não pretende apresentar um modelo; ao contrário, quer compor diversos modelos porque nasce da riqueza de saberes existentes, ela possui, naturalmente, uma estrutura que a fundamenta, ou seja, “a criança é um ser em criação, cada ato é para ela uma ocasião de explorar e de tomar posse de si mesma, ou, para melhor dizer, a cada extensão a ampliação de si mesma. E esta operação, executa-a com veemência, com fé: um jogo contínuo. A importância decorre de conquista em conquista, uma vibração incessante”. (Maria Montessori). O trabalho manual, com o manejo de agulhas, na costura dos panos, na construção do corpo, na ideologia da forma física de cada boneca terá, não só mexe com a imaginação das meninas, como auxilia no processo de ensino/aprendizagem em sala de aula, já está mais do que comprovado, que desenvolver a motricidade fina corrobora na melhoria das dificuldades educacionais, ampliando o conhecimento e sua aquisição. A brincadeira é vista como algo que favorece o desenvolvimento da inteligência, facilita o estudo e é adequado para a aprendizagem dos conteúdos escolares, tendo como representantes desta ideia, filósofos e educadores Jean  Paul Rechter, Hoffmann e Froeber, que consideram o jogo como conduta espontânea de educação na infância.







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